domingo, 27 de dezembro de 2009

Tomando banho de chuva

Água depura.

Há muito tempo (mesmo) que eu não tomava banho de chuva. Tanto que nem lembrava a última vez. E não me refiro àquele forçado, voltando de viagem cheio de bolsas e mochilas, quando abrir um guarda chuva nem sendo do Cirque de Soleil é possível.

Lembrei um pouco de quando era criança e ficava procurando uma bica pra ficar embaixo, onde a água era mais forte. Ficava pulando embaixo dela como fiquei hoje à noite nas bicas do meu prédio. Tem horas que pareço mesmo criança...

A sensação de liberdade é algo que dinheiro nenhum no mundo pode comprar.

* * *

Não cumpri todas as resoluções de fim-de-ano. Mas cumpri algumas.
Estudei pro tal concurso interno da empresa e passei, mas a faculdade não tive como retomar.
Malhação, o tal plano furou, hehe, mas tô bem comigo, vou ver se crio vergonha na cara em 2010.
Não estabilizei completamente as finanças, mas fiz bastante coisa esse ano. Ainda não consigo economizar os tais 10%.
No trabalho, estou me aceitando mais, e respeito também deriva de
aceitação.
Me apaixonei. Uma, duas, três vezes, mas não deu em nada. Não desisto de apaixonar-me ainda assim.

Tentar um 2010, melhor que 2009. Sempre.
* * *
Adeus Ano Velho,
Feliz Ano novo...

PS: Tomara que não chova mais tarde em Copa. E Feliz Ano novo pra vocês!!!!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Um pouco de stress...

Hoje eu refiz um amigo.

Digo que refiz, não porque o tenha reconstruído em imagens largadas na memória do meu PC. Nem muito menos em porta-retratos empoeirados em cantos escuros da minha casa.

Refiz um amigo. Disse a ele o quão ele é e tem sido importante nesses poucos anos em que nos conhecemos. O quanto ele é meu exemplo de paciência no trabalho.

Que a despeito do que os demais amigos comentam, não temos um caso. Na verdade nunca tivemos. Ainda que os mesmos amigos notem que há um carinho, o que realmente há, existe mais ainda uma admiração mútua. E o medo de a amizade ruir como em outras fases da minha vida torna essa hipótese ainda mais inconcebível.

Nestes tempos difíceis de crise em que o trabalho nos suga as forças e tolhe lentamente a pouca vida social que nos resta, tive de desacelerar. Em meio a explosões de stress e a frustração de uma viagem a trabalho que não fluiu como deveria, notei que algo estava errado.

Naquele momento, o meu exemplo de calma e paciência ruiu ali, na minha frente, em cima de um teclado de computador.

E, incomodado com aquela visão do caos já se instalando, chamei-o pra conversar. Pedi que tivesse paciência, o que eu deveria também exercitar. Que eu contava com ele, que tava f... o trabalho. Que estávamos todos esgotados e cada um bem próximo de seu próprio limite.

E que um dia estaremos rindo de tudo aquilo, como hoje rimos de muitos acontecimentos que já superamos...
* * *
Vamos fugir desse lugar...
Vamos Fugir; Gilberto Gil

sábado, 5 de dezembro de 2009

Pra refletir um pouco...



Curti muito esse vídeo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Sugar baby love


Sei lá, meio que me identifiquei com o cara da animação aí em cima. O Ricardo costuma dizer que eu estou no Rio nessa eterna busca por um marido (ou ao menos um namorado - risos).

O mais maneiro dessa animação é a campanha de prevenção às DST's, incentivando de maneira bem humorada o uso do preservativo. Importantíssimo!

E essa musiquinha de fundo estilo anos sessenta até que eu curti bastante.

Só espero não ter que precisar de um médico pra encontrar um parceiro, levando em conta que o ideal está complicado de encontrar...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mais velho, mais maduro?

É imprescindível na vida de qualquer pessoa a existência e, acima de tudo a convivência com bons amigos.
A princípio esse ano eu iria fechar a lista de aniversariante de uma boate aqui do Rio. O trabalho não me permitiu, gerando viagens imprevisíveis como sempre.
As comemorações em cada círculo diferente de amigos foram únicas, culminando com a de hoje.
Em Santos, um grupo de amigos mais experiente porém não menos interessante reuniu-se com direito a bolo surpresa e tudo o mais.
Em Vitória, há uma semana, o pessoal "mais chegado" do trabalho, junto com a família de lá, mostrou-me o quanto é importante contar com pessoas pra poder dividir algumas experiências de vida e principalmente pontos de vista. E ser solidário uns com os outros nos torna um pouco melhores. Além de uma noitada num barzinho com pessoas que não via há quatro anos. Loucura.

E de volta ao Rio, com os aqueles amigos (os melhores) que compartilham meus anseios e vitórias, num Restaurante em Copa, pude perceber o quanto amadureci nestes anos. A referência de alguém que há muito não via meio que me assustou. Não por eu ter mudado, mas por ser tudo tão recente.
Há menos de um ano, eu era um chato de galochas e ainda assim me julgava amadurecido. Hoje percebo que eu precisava amadurecer um tanto mais.
Acho que agora estou no caminho certo.
Isso prova aquela frase atribuída a Shakespeare que circula na net: "...maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve
e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
.."
* * *
Um belo dia resolvi mudar...
Agora só falta você; Rita Lee

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

De Volta



***

Estaria eu mentindo se não admitisse que levei um baque foda (desculpem o termo, mas não há outro que melhor descreva) com o girino.
Entretanto não foi por conta dele que deixei de regar o nosso jardim.
Desde 07 de junho tenho viajado a trabalho quase que ininterruptamente. Excetuando-se em julho que tive uns problemas de ordem pessoal pra resolver e licenciei-me por 15 dias.
Explicada a ausência, peço mais uma vez que me perdoem caríssimos amigos.

O Tempo cantado por Bethania no clip é justamente o que eu não tive.

Confesso à vocês que até curto essas férias forçadas do Rio de Janeiro de vez em quando. É como se eu deixasse todos os problemas aqui e sumisse por uma, duas semanas. Quando volto, os problemas que não se auto-resolveram me pegam de cabeça-fria para encará-los. Pena que nessas "fugas a trabalho", sempre vou com o meu chefe a tiracolo. NADA É PERFEITO.
As amizades, o companheirismo, os passeios e as folgas no fim de semana, compensam, e bastante. São o que nos aliviam os dias seguidos de stress a que somos submetidos.

Enfim, estou de volta e espero permanecer por algum tempo.
Abraço!!!!!!!!!!!

domingo, 17 de maio de 2009

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Porque não ser convidado à La fête du Roi

Numa sociedade de valores falsos como a nossa, não é surpresa ver promoters utilizando-se de estratégias de marketing que valorizem um corpo ou rosto bonito como credencial de acesso a uma megafesta - La fête du Roi - durante a gay pride de Sampa, a maior do mundo segundo alguns meios de comunicação.

Um teaser (linguagem utilizada na publicidade para definir suspense com um determinado fim mercadológico) fora utilizado durante o último mês: Quem seria o Rei? Sabia-se muito pouco até então, somente as condições para ser convidado e umas poucas pistas acerca de sua identidade.
Forçosamente ele fora descoberto e esse teaser aumentou consideravelmente o número de comentários a respeito na net, em meios como o orkut e a blogsfera. O marketing foi bastante iteligente pois não distribuiu um spam ou solicitação de acesso em qualquer lugar da rede.
Félicitations au Roi!
Tão somente pela estratégia inteligente de marketing.
A festa ocorrerá em lugar a ser divulgado, em meio aos eventos da pride e no dia 12 de junho, no clima de carência e de crise de existencial (ampliados por uma giga lente de amento) , infelizmente comum a muitos independente de serem gays ou não.
Ocorrerá, diz o alardeador: “ no maior templo de consumo do nosso país” e, para provar a si próprio que pertence à categoria de “gente interessante, bem relacionada e relevante para a cena gay nacional e gringa” deverá postar o máximo de comentários no orkurt, facebook, blog ou outros meios na big rede.

Pergunto-me: preencho os requisitos?
Ser bonito?
Bom, a minha auto-estima exacerbada, aliada ao meu ego elevadíssimo típico de um escorpiano do primeiro decanato que sou, não me deixam esquecer essa qualidade. Além da modéstia, é claro, condição sinequanon de todo nativo do signo que se preze. Entretanto, como diria Rick, dessa beleza plastificada onde os perfis são tão fakes que parecem saídos de uma linha de produção serial, são representados SEMPRE por corpos talhados, maxilares quadrados, narizes afilados e dentes brancos num sorriso lindo, além de lindos olhos (mesmo que nada expressivos), emoldurados por um cabelo, preferencialmente loiro, de comercial de xampu; dessa beleza plastificada, definitivamente não faço parte.
Interessante?
Me considero e os que me conhecem costumam me classificar como figura (isso é bom, né?). Como avaliar então se uma pessoa é interessante pela quantidade de comentários/posts em um site sem antes conhecê-la para julgá-la interessante?
Relevante para a cena gay nacional gay e gringa?
- Pode dignar-nos esse conceito, por favor, Majestade?
Bem, nunca fui um ativista da causa gay, muito embora jamais tenha me sentido tão parte de um movimento como após ter assistido à exibição de MILK no cinema. Não sou a favor do casamento gay, pois isso nos enquadraria nos padrões perfectíveis dos heteros - casa, esposo, filhos e um labrador num dia de sol; você já viu isso em algum comercial de margarina? Bobagem, tudo coincidência! Já a união estável, regularizada em cartório acho justa para garantir alguns direitos básicos de quem se dedica piamente a manter uma vida a dois, qualquer que seja o nível (subentenda-se tipo) de sexualidade.
Bem relacionado?
Todos somos, independente da sexualidade, a partir de inseridos em uma sociedade onde; entre amigos de infância ou de trabalho, familiares, namorados, e até mesmo desafetos que nos mostram os nossos vícios de conduta; conseguimos conviver, dentro dos limites aceitáveis da personalidade de cada um, em harmonia.
Nova pergunta:
- Quem preenche isso tudo precisa em algum determinado momento, provar isso pra si próprio?

Provavelmente só as bombadas sem cérebro que se enroscam colocadas dançando de almôndega nos clubes gays da vida o precisam realmente.

Decidi, não quero ir à La fête du Roi. A menos que isso seja em grau de amante da escrita para manter o blog nosso de cada fim de semana.
Oui, Voilá!
* * *
E eu assim tipo rei,
tipo rei, tipo rei, tipo rei, tipo rei...
Tipo rei, MC Créu

sábado, 9 de maio de 2009

parlons de la fête avant de la Parade Gay:


" Mais uma vez a parada gay se torna o assunto preferido de dez em cada dez. O calendário se acerta, as comemorações são organizadas e a excitação geral se intensifica com a proximidade do evento que sempre ocupa as primeiras páginas dos principais jornais.

Entretanto percebo com tristeza o crescimento de um novo perfil de festas dentre as celebrações que antecedem o dia de irmos às ruas. Uma visão limitada e pobre tem inspirado alguns promoters e outros tantos formadores de opinião.

Por alguma razão estranha decidiram promover eventos assumidamente exclusivos para um determinado perfil de homens gays. O estereótipo deste seguimento é bem conhecido e aparentemente inofensivo: o de alguém rico, vestido com roupas caras, que consome de forma desenfreada, viaja muito, convive entre seus iguais e é apegado a valores como status, posição social e regras de salão. Nada de mais? Por um comportamento semelhante certo rei foi guilhotinado no século XVIII.

É claro que não há mistério sobre as motivações dos alardeadores deste conceito. A razão mor é a alta rentabilidade que significa lidar com gays que possuam este perfil. Entretanto tenho outra leitura a respeito deste fenômeno. Acompanhem o raciocínio: O garoto nasce homossexual e não tem em casa, ou na família, ou na escola exemplos sociais que expressem uma forma de lidar com a própria sexualidade. Passa a adolescência entre piadas homofóbicas e comentários maldosos além de, muitas vezes, ser vitimado por bullying quando sua personalidade se mostra mais delicada que a dos outros meninos. Ele cresce, se forma, começa a trabalhar, mas sempre em um mundo heterosexista. Agora imaginem a figura hipotética de um marqueteiro inescrupuloso que percebe que o consumo pode ser um caminho possível para a construção da autoimagem do nosso rapaz...

“A sociedade está cheia de gays que desejam seu espaço, um modelo social a seguir, com uma vida plena e respeitável... Oras, vamos formular este modelo!” Pensa o nosso anti-herói imaginário. Sem maiores reflexões ele cria o gay ideal à la Beleza Americana onde o casal de homens ricos, bonitos e consumistas se inserem não em uma sociedade de cidadãos, mas de consumidores.

Saindo do campo das abstrações o que vejo é que este modelo de super-homem gay foi recentemente convocado para participar de uma festa no “maior templo de consumo do nosso país” e, para provar a si próprio que pertence à categoria de “gente interessante, bem relacionada e relevante para a cena gay nacional e gringa”, deverá obter através de sua rede de contatos um convite para outro evento amplamente anunciado na web.

“Pára, bee! Eu quero é luxo, glamour e poder! Que venha mais champanhe!!!” Diria o super gay no intuito de defender este critério de seleção, sem se importar em pagar o mínimo de sua fatura vultuosa no cartão de crédito.

Mas vamos voltar à realidade. Sabemos todos que esse negócio de ascensão social no sistema capitalista é praticamente uma loteria. O cidadão pode até melhorar de vida, comprar um apartamento, um carro melhor, viajar... Mas ficar rico em uma geração? Talvez casando com um milionário, acertando na mega-sena, começando um negócio inédito e revolucionário... Ou seja, tornar-se este gay ideal só é possível para alguns poucos afortunados. Para todos os outros só restaria o mundo dos sonhos e da fantasia.

Eis então a questão mais delicada: o sonhar. Certa vez ouvi: “negociar sonhos pode ser muito lucrativo para quem vende, mas sai extremamente caro para quem compra”. Logo exaltar a idéia de luxo e exclusividade é anacrônico se comparado aos ideais de liberdade que defendiam os homens e mulheres de Stonewall Inn quando houve em Nova Iorque o levante dos gays que formatou a tal Parada que se anuncia.

Mas também é cruel, pois sabemos que a maioria dos gays, bem como a maioria dos brasileiros, não tem uma conta bancária de nove dígitos. A maioria de nós, quando não vive em apartamentos alugados, ou na casa dos pais, reside em um modesto imóvel de aproximadamente dois dormitórios pago à custa de muito trabalho e esforço pessoal. Certamente este modelo não coaduna com a fantasia proposta por uma festa no terraço de uma loja cuja proprietária, esta sim muito rica, já foi presa por praticar o mesmo crime de sonegação fiscal por duas vezes, mas infelizmente ainda goza de sua liberdade por vivermos em um país onde os muito ricos contam com a impunidade.

Então o que adianta uma festa fabulosa (ouvi dizer que há convites por R$350,00) se a realidade do gay no Brasil ainda é a de ser um pária na sociedade? Mais uma vez a astúcia do ambicioso marqueteiro genérico (e há muitos por aí) mostra seu lado perverso: vender a fantasia de festejar em pleno “paraíso do consumo” para rapazes gays que têm uma série de direitos civis desrespeitados pelo estado, que são tratados com desdém pela sociedade e que, muitas vezes, apenas encontram espaço para sua livre expressão em eventos como os da “semana da parada”. Não posso deixar de lembrar que muitos, buscando uma efêmera sensação de inclusão, reservarão parte relevante de seus rendimentos para gastar neste tipo de reunião social.

“Ai que chata que você é, bee!”. Talvez dispare o defensor desta estética, se é que ainda não morreu de vergonha. Que resposta eu ainda poderia dar para tal interlocutor? Sou absolutamente a favor de celebrações, mas daquelas que visem à inclusão. Que bobagem é essa de criar um gueto dentro do gueto? Lembro com saudades de uma Level lotada por todos: as *reeecas* e *feeenas*, as *wannabees*, as travestis, os suburbanos, os jovenzinhos, as *bunitas*, as *camisetes*, as *colocadas*, os famosos, os anônimos, os michês, o povo das outras cidades... Sempre a preços razoáveis e aberta a todos. A questão não é querer ganhar dinheiro. Que fiquem ricos! O problema é a ideologia por trás de eventos com este viés exclusivista, que sugerem um Apartheid ("vida separada") entre os que detêm o poder econômico e todo o restante do povo gay. As comemorações que antecedem a grande parada de São Paulo deveriam ter como lema a união, a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Só assim mostraríamos ao futuro como fomos dignos do nosso tempo!

Fui aluno do historiador Valério Arcary no colegial. Ele sempre usava uma frase que dizia o seguinte: “Só se alcança a liberdade num clima de fraternidade. Mas não há fraternidade possível entre desiguais”. Apesar de não concordar com o marxismo radical que norteou minha formação sou do tipo que sonha com um mundo mais justo, onde todos sejam iguais (como de fato somos), e não precisem ser marcados por triângulos cor de rosa ou por "pulseiras lacradas" que definam quem merece, ou não, um lugar ao sol. "

(imagem de uma das primeiras passeatas gays nos E.U.A.)


Extraído sem autorização, mas com a devida citação autoral do
blog do uomini

sábado, 2 de maio de 2009

Quando me amei novamente

E ao que parece, quando eu não sou imperativo, eu tendo a ser disponível demais, quase submisso.
Foi o que houve. Ou ao menos o que o Lui achou que seria quando me deixou esperando a boa vontade dele em vir de Copa pra encontrar comigo e a gente poder se reencontrar.
Vesti minha cara de puta e me larguei no Cine Ideal, depois eu soube que ele iria pro Sal & Pimenta naquela mesma noite. Eu acho que o lucro foi meu, mas tudo bem. Fiquei mais puto ainda quando soube que ele foi pra B.I.T.C.H. o que me deu um ódio danado, mas engoli a seco e dessa vez, fui eu quem simplesmente sumi.
Meu telefone eles sempre tiveram, não ligaram por desinteresse.
Decidi me amar novamente e não olhei mais para trás.
Até que São Jorge me deu um presente...
* * *
Quero ver você não chorar,
não olhar pra trás,
nem se arrepender do que faz...
Jingle de fim-de-ano do Banco Nacional

sábado, 18 de abril de 2009

Myself

Estranho como uma simples película italiana de 2003, faz com qua a vida "não-hetero" seja tão claramente retratada. "100 Escovadas antes de dormir" de Luca Guadagnino é assim.
Com uma linguagem simples e ao mesmo tempo com uma trama intensa e cheia de complexos, típica do universo adolescente e comuns a muito de nós quando vivemos essa época tão única, o filme encanta pela revolta que a personagem principal, Melissa (Maria Valverde) nos causa pela tamanha passividade a que se encaminha diante dos fatos gerados pelo amor incondicional a Daniele (Primo Reggiani), um adolescente que a usa de todas as formas sexuais possíveis.
A fotografia, primorosa, marca as estações de ano italianas com um sem número de cores e matizes que são simplesmente irretocáveis. Destaque para as cenas do mirante da casa de Daniele, cruciais no filme: a subjugação e a libertação de Melissa, a protagonista. A cor da boca de Daniele é algo que nem o batom da sua prima sapa consegue imitar, bem como os tons vibrantes dos retratos de Melissa em determinado ponto da história.
O final, surpreendente, deixa uma pergunta a todos nós. Será que, em dado momento, teremos o estalo e perceberemos que um simples gesto pode mudar toda uma vida de pegação na net nessa busca incessante seja por sexo ou por um relacionamento?
Myself responde.
* * *
Love me, love me
say that you love me...
Lovefool lyrics; The Cardigans

quinta-feira, 9 de abril de 2009

E o primeiro selinho a gente nunca esquece

Muito embora o meu primeiro selinho já aos seis anos de idade (precoce, não?) tenha sido de língua - sempre fui muito observador e meu primo Paulo o fazia com sua namorada na minha frente - resolvi experimentar com a filha da vizinha, também de seis anos à época.
Outro assunto, outra hora...
Pois bem, fiquei felicíssimo com o meu primeiro selo e como eles têm regras aí vai

1ª- Exibir a imagem do selo "Seu blog é ROXIE!" 2ª- Colocar quem te deu o selo nos seus blogs indicados (amigos);
Homens e Anjos
(já estava nos meus favoritos, viu?)
3ª- Escrever 5 coisas que são ROXIE;
A - Sobre música;
Tenho um gosto muito diversificado, curto samba de raiz, minhas últimas saídas foram rodas de samba, MPB e pop rock nacional, principalmente anos 80, as músicas da boite (mais os hits que os batidões), e música clássica também.
B - Televisão e cinema;
Adoro um cinema, principalmente se bem acompanhado, e tv tenho assistido pouco, mas curto bastante o CQC.
C - Três países que sonha em conhecer;
Rússia (por motivos óbvios, risos) Itália, pela escola de Milano, e Austrália pela ópera de Sidney.
D - Três cores favoritas;
Como branco e preto (segundo a física) não são cores, curto Verde, Vermelho e Amarelo.
E - Três hobbies.
Dançar, escrever e sexo, claro.
4ª - Indicar 10 blogs que você ache ROXIE;
Dúvidas de um bissexual de 30 anos
(o que me fez acreditar em gente pensante na net , e que deixou a toda uma turma de leitores assíduos órfãos e na dúvida sem o desfecho necessário)
O que me define
Saindo do Armário

Estórias do Mundo
Homem, homossexual e pai
Tônio
Chave errada
As cartas de Theo
Tin Man
Blog do Jean
5ª - Avise a pessoa que você indicou, deixando um comentário para ela.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Surpresa!!!

Lembro-me bem de um momento em minha vida onde eu fazia uma oração noturna finalizada com a frase" ...E sem procurar-te foi que te encontrei." Coloquei essa frase lá naquele site de caça, no meu perfil, em consideração ao último ex-quase futuro candidato à digníssimo.
Pois bem, ao que parece o Edu só estava a fim de se divertir mesmo. Depois de me acusar de ser muito imperativo, ele simplesmente sumiu. Não retornou as ligações que não foram por ele atendidas. Evaporou.
Daí que eu tava na onda daquele funk: "Pode me chamar de PUTA, que hoje eu trepo à noite inteira...". quando me surge o arquiteto. Bonito, novinho, bem sucedido, carinhoso, com uma bundinha lisa, branca e redondinha do jeito que eu gosto.
A gente conversou a respeito de relacionamento e ele se mostrou indiferente, até mesmo apático quanto a se envolver com alguém, eu como sempre disse que tava a fim de me envolver, mas que não estava desesperado e nem estou, não me achei no lixo, sou PUTA cara! (Risos).
Daí que eu convidei-o a me fazer companhia pra cobrir o evento ao qual fui convidado. Ficamos juntos e fomos pra casa dele mas, ainda no carro ele perguntou se era sério aquela história de namoro e eu respondi:
- Por quê? Vai namorar comigo?
E ele pra minha surpresa, respondeu que sim, mas sem esse lance de putaria. Que era fiel e aquelas coisas todas, o que concordei. Isso foi há cerca de duas horas atrás, vamos ver no que vai dar...
* * *
Abra a boca e feche os olhos
Eu tenho uma surpresa
Você não imagina
O que eu tenho...
Uma surpresa; Kiloucura...



domingo, 29 de março de 2009

Idiota romântico ou pegador carente?

O filho da p... , ou melhor, de Oxum virou pra mim, no sábado de Carnaval e disse que eu tava carente, ao que respondi:
- É, você acertou.
Assim mesmo, sem pensar. Bem que ele poderia não ter-se manifestado a respeito, ainda mais porque não fez nada pra mudar a situação. Não naquele sábado. Me sugeriu que eu procurasse os meus amigos pois, quando os dele reapareceram, ele simplesmente esqueceu que eu existia. O fiz, claro, sem dar mais nenhuma palavra e assim que avistei o Dé e o restante da turma.
E aproveitei a Banda de Ipanema com meu belo par de asas preto e meu coturno militar, além do leque, claro, até que conheci o J, o russo de quem tanto sinto saudades.
Hoje um negão, oficial, me cruza o caminho, segurando forte a minha mão enquanto nos entregávamos ao pecado da carne, querendo carinho no rosto enquanto estávamos lá, nus, em pêlo, literalmente e eu sem minha aliança de prata, da qual nunca me separo.
Fazia tempo que eu não sabia o que era me entregar e ser entregue daquele jeito, num revezamento de 4 x 1 no melhor estilo craw (ou seria creú?) enquanto ele elogiava meu beijo e eu respondia que não se beija sozinho, uma vez que é a combinação de duas bocas que torna um beijo perfeito.
Mas, os melhores estão casados ou não querem p... nenhuma com a vida. Esse ainda pensa no ex-namorado, uma praça.
Soltei:
- Bom te conhecer, fique à vontade pra ligar quando quiser. Até porque nesse triângulo de forças eu não me meto.
Eu vou me "meter a besta" entre uma praça e um oficial de duas das nossas distintas Forças Armadas?
Nem que fosse o último romântico.
* * *
Me dá um beijo, então
Aperta a minha mão...
O Último Romântico; Lulu Santos

sábado, 28 de março de 2009

Anastacia

Saudades de me sentir tzerina na Rússia.
J era na verdade um dos únicos que não me julgava. Não existiu DR em nenhum momento durante aquele amor de carnaval que durou de sábado à quarta, menos de uma semana. Ontem usei o sabonete GUCCI que ele deixou comigo e lembrei dos nossos banhos juntos.
Nossos instantes juntos no paraíso.
Hoje a lembrança se deu com o chocolate comido. Detalhe: chocolate russo. I foi extremamente sweet quando escondeu na minha mochila algumas gotas de chocolate, logo no primeiro dia, me fazendo apaixonar por J. Sobrou a saudade. E uma barra de chocolate, comida hoje.
A transa era ótima, mas não era a única atividade de nós dois, até mesmo porque éramos, afinal, um russo e um paraense tentando articular pensamentos e ideias em inglês. Sentimentos, não haviam a expressar, curtíamos o momento pois, sabíamos certa a separação na quarta-feira de cinzas.
Hoje, o que me levou a questionar e sentir essa saudade, foi a troca de farpas com o atual candidato a digníssimo do post anterior, que me disse que eu era muito imperativo. Deve ser resquícios de outra vida, quando eu fui tzerina na Rússia
* * *
Um rei
no meio de uma gente tão modesta...
É hoje; Fernanda Abreu

sexta-feira, 27 de março de 2009

Edu...

E eis que no crepúsculo daquele dia...
Pára!
Pára tudo!
Não, definitivamente essa linguagem não faz parte do meu jardim nem nunca fez desde o primeiro post, posso ter dado uma repaginada em alguns setores do blogue, mas o site, em si, continua o mesmo.
Risos.
Mas, quando eu tava quase me decidindo a "cair na vida" de novo, transar, mesmo, com qualquer um (desde que selecionado previamente, claro, que não achei meu pênis no lixo) ele me aparece, com um sorriso de orelha a orelha, advindo da baixada fluminense, receptivo toda vida; e bota receptivo nisso. Risos.
Foram duas vezes que atingimos o ápice do sexo, e ficamos largados por mais de uma hora, assim, como se o mundo tivesse parado e não houvesse mais nada que pudéssemos fazer a não ser ficar ali, inebriados com o êxtase pós-orgasmo, trocando carinhos e conversando, mesmo, pra tentar se conhecer...
* * *
...Um dia se encontraram sem querer
conversaram muito mesmo
pra tentar se conhecer...
Eduardo e Mônica; Legião Urbana

sábado, 14 de março de 2009

Circula na Internet...

"Não é missão impossível encontrar um príncipe encantado, ou princesa, que venha num cavalo branco ou num carro esportivo. Mas é mais comum que ele venha numa bicicleta. A metáfora não é financeira, mas que é mais fácil alguém chegar de bicicleta e que você ache futuramente agradável andar de bicicleta junto com ele ou que ele consiga a passos curtos comprar o bendito carro ou cavalo.
Lançamos muitas expectativas, queremos alguém perfeito dentro do nosso desejo. Somos exigentes demais, muitas vezes, mandamos embora por um pequeno defeito, pelo outro ser apenas humano. Queremos super-heróis, personagens de contos, personalidades dilapidadas, enfim, queremos algo falso ou que não existe.
O que vem é uma grande frustração: acabamos por não construir nada, exatamente por buscarmos algo que venha pronto. E esse é o grande aprendizado em qualquer relacionamento: acreditar que vale a pena aprender e mudar. Algumas vezes é necessário mudar muitas coisas, acabamos mudando a forma que agimos e pensamos, acabamos mudando aquilo que julgamos ser o que desejávamos e mudamos ainda o nosso parceiro, a nossa parceira.
Aprendemos que andar de bicicleta não é tão ruim assim, aprendemos que podemos ter o esportivo dos sonhos do nosso companheiro/companheira. Enfim, aprendemos a construir uma relação, já que não somos o que o outro espera de nós e ele não é o que esperamos dele. Pode não vir pronto, mas você se sente parte do processo, do produto final: a relação de vocês dois, você após o aprendizado e ele/ela após o aprendizado".
Autor Desconhecido
* * *
Sei que você fez os seus castelos
E sonhou ser salva do dragão...
Mesmo que seja eu; Marina Lima

quarta-feira, 11 de março de 2009

Carente ou pegador?

O gostosinho bem-sucedido fisioterapeuta de Copacabana engordou um pouquinho, verdade seja dita, mas nem por isso ficou menos gostosinho.
Católico fervoroso a ponto de ter um Santo tatuado, devoto de cinco santos que, segundo o próprio, foram-lhe necessários em cinco momentos diferentes de vida.
A última vez em que estivemos juntos antes dessa semana foi, na verdade, a primeira vez em que estivemos juntos, e ele se demonstrou ser um tanto romântico e essa semana eu retribui o romantismo. Me f...
Imagine o quadro: Ele, nu, em pêlo, literalmente (não havia se depilado, mas não estava menos puto por conta disso), após atingirmos o orgasmo num sexo intenso e bom, muito bom, deitado ainda na cama, "torpe", ele vira-se e me diz:
- Se você fosse mais apático eu ficaria louco. Você é muito romântico.
Atônito e meio que a contragosto eu retruquei:
- Nada. Tô fazendo "tipo" por sua causa. Já fui príncipe de cavalo branco e tudo.
- Desencantou? pergunta ele.
- Não. Quebrei a cara muitas vezes e assumi meu lado sapo. Brinquei.
- Eu sempre fui sapo. Ele devolve.
Contei, claro, ao meu casal de arqui-amigos Rick e Tony, e perguntei se eu era romântico. Ambos, disseram:
- Você é carente.
Em contraponto ao comentário do FOXX no último post, quando referiu-se à minha frase como eu sendo um pegador, acho que me classifico como um solteiro romântico. Tipo, saio com quem quer que seja, e quando dá vontade. Mas nem por isso desisti de me envolver, ainda esse ano.
* * *
Talvez eu seja
O último romântico...
O Último Romântico; Lulu Santos

segunda-feira, 9 de março de 2009

Spanish lullaby

Na entressafra russa tenho trabalhado bastante.
Eles disseram que devem voltar em setembro, o que eu havia mencionado sobre temperaturas mais amenas, pois os russos estranharam um pouco a termometria carioca (se é que esse termo existe)
Passei uma semana de cão no trabalho, aguentei uma SECA, não levei ninguém pra cama em Angra, fazer o quê? não deu tempo. Ainda assim, Angra mostrou-se uma cidade de pessoas muito educadas e receptivas, salvo as patricinhas metidas a besta com as quais esbarramos nas festas em que fomos, nada muito diferente do Rio.
But, last night I dream of San Pedro.
Apaixonei-me, confesso, por aquele balneário, se posso chamar assim aquele paraíso.
Deixei-me levar, e ser feliz, eu tinha somente sete horas para sê-lo, então, apaixonei-me por San Pedro...
* * *
This is where I long to be
La isla bonita
La isla bonita; Madonna

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Bla bla bla rrosk rrosk!

Não pensei eu que a Banda de Ipanema pudesse me render uma surpresa tão grata.

Após o filho de Oxum, dois Andrés, de ter visto o ex candidato a digníssimo, de ter pegado a Deb, e ter beijado outras tantas bocas que não me lembro nem o nome, ei s que surge a russian guy.

É isso mesmo. Meu beijo ficando internacional, desculpem-me a falta de modéstia nesse jardim.

Lindo, loiro e encantador, ele segurou minha mão e após o beijo, disse:

- I have to find my friends.

E não soltou mais a minha mão.

Eu, de Dark angel, adorei a idéia e tive que enfrentar a Odisséia de tirar meus novos amigos do meio do tumulto da Farme com a Visconde de Pirajá.

Sugeri que fôssemos à praia onde era mais fresco e poderíamos continuar conversando com mais calma.
De sábado até hoje, vivi como uma versão masculina de Anastacia, a czarina russa perdida em algum lugar do planeta. A loucura da pessoa (risos).

E foi, e eu não o levei no aeroporto porque acho que não aguentaria. Já me despedindo dos amigos dele quase chorei. Preferi deixa-lo com minha imagem sorridente. E me fui, com um convite para conhecer a Rússia.
* * *
The smell of your skin lingers on me now,
You're probably on your flight back to your hometown...
Big girls don't cry; Fergie

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O diabo veste "PRATA"

E eis que baixou um "diabo" gostoso em mim.

Sutil, elegante, abusado, passando a mão em muitas bundas pela rua, no Bloco das Quengas, na terça-feira dita "gorda". Lançou olhares, recebeu outros, bateu um leque, tirou fotos, subiu em marquises e bancas de revista pelo centro da cidade, na Lapa carioca.

Sutil, elegante, abusado.

Um diabo mais ou menos assim como eu.

Desinibido, apreciador, cult, um diabo com elã, como diria um amigo meu, um grande amigo meu.

De shortinho com rabo e tudo, coturnos prateados e chifres de mesma cor, ele seguiu o caminho para o inferno, para onde deve voltar e ficar oculto, pelo menos até quem sabe um próximo carnaval.

* * *
Ele vinha sem muita conversa,
sem muito explicar...
Minha História; Chico Buarque

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Abusado, eu?

* * *
- Quem é você?
- Adivinha se gosta de mim...
Noite dos Mascarados; CHICO BUARQUE

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Crônica de um aprendiz

Hoje, reencontrei, de manhã cedo, antes do trabalho, um velho conhecido, amigo meu.

Quando eu era uma criança, esse amigo costumava dizer que eu era um garotinho lindo, que tinha grandes olhos castanhos e espertos, cachinhos de anjo moreno e bochechas gostosas de apertar.

Aos sete anos, o amigo me viu chorar e perguntou:

– Por que choras?

Inocente, não soube responder.

Aos doze, ele tratou-me indiferente. Era a Adolescência, cruel com suas palavras de mudança, desordem; e me transformava no “patinho feio” que ninguém queria beijar ou namorar.

Ele me dizia estranho.

Triste eu era e o amigo, escarnecendo-me, indagou:

– Por que és triste?

Infeliz, não me atrevi sequer a responder.

Adolescendo, àquela maneira torta, eu vi pessoas aproximarem porque eu tinha um riso forjado e uma segurança aparente tal que elas curtiam minha companhia.

Eu fingia e o amigo, curioso, inquiriu:

– Por que finges?

Mentindo, fingi não entender.

Eis que a Tempestade veio com suas palavras de frio, medo, solidão e incerteza. Os sinceros amigos preocupados se mostraram com minha ausência, minhas neuras, meu mundinho paralelo.

Sofrendo estava, e o amigo, preocupado, interrogou:

– Por que sofres?

Sofrendo, não tive forças pra responder.

A vida corre, o tempo escoa, mudanças ocorrem tais que um muro ergue-se à minha volta. Os demais tentam pulá-lo e se machucam.

Fechado eu era, e o amigo, intrigado, questionou:

– Por quem esperas e porque relutas?

Esperançoso, reservei-me o direito de não responder.

Renovada a força, olhei pra mim mesmo e finalmente gostei do que vi. Um homem feito me empenhei em melhorar. Algumas intervenções e o “patinho feio” se tornava um “Cisne Branco”.

Sorrindo estava e o amigo exclama:

– És risonho. Vejo em teus olhos e em teu corpo, suas feições são mais claras e o teu sorriso, sincero.
Empolgado, o Espelho, meu amigo, me pergunta:

– Que fizestes?

Ao que, satisfeito, eu respondo:

– Aprendi a ser feliz.

* * *

...No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer...
Resposta ao Tempo; Nana Caymmi

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O melhor e o pior de mim

Pedro diz:
Tudo bem?
Adso diz:
Mais ou menos
tocando em frente
cuidando do meu jardim
deixando as mariposas pra trás e apreciando novas borboletas...

O melhor e o pior de mim:
Do mesmo jeito que AMO, também odeio. Fácil, simples, prático assim.
* * *
Infinito Particular; Marisa Monte
Edição de Adso Eco

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Foi...

E da mesma maneira que entrou, o Conde saiu da minha vida.
Sem dizer uma palavra, simplesmente sumiu.
Não sem antes deixar dois furos comigo e sem nenhum pedido de desculpas ao menos. O que pra mim, é falta gravíssima.
De consideração, de respeito e de educação.
Eu, claro, já limei da minha vida. Excluí do orkut, do msn, e da agenda do celular.
Assim como entrou, saiu.
* * *
...Cedo ou tarde
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor.
Sei que quando canto você pode me escutar...

sábado, 31 de janeiro de 2009

Só aqui que não...

Diretamente do botadentro.com, "plagiei o post de hoje que fala a respeito da primeira cena gay em uma novela nos Estados Unidos, no dia 15.
A cena é linda, como realmente o cara do blog descreve.
Apreciem sem moderação:



* * *

O que eu sinto a respeito dos homens é estranho...
ESTRANHO; Nenhum de nós




sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Entre o Bem e o Mal

Curti deveras a nova abertura da Malhação
Mais ainda da trilha sonora do NXZERO e da mensagem que ela 
passa e confesso que me identifiquei...

A letra na íntegra, bem como a música toda você pode encontrar no youtube, de onde eu peguei esse videozinho...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

E rendeu

Não é que a exibição de minhas flores ao som de "Please don't stop the music" rendeu borboletas?
* * *
O tal do conde que eu conheci se mostrou interessado ainda na boate. Dei meu telefone , até mesmo porque em situações como essa eu nem pretendo ligar.
Ele ligou.
No dia seguinte.
E foi super atencioso, saiu perguntando e contando metade da vida dele, e me convidou pra sair no terceiro dia. E eu fui, claro.
Até porque não estou acostumado com tanta atenção assim, não ultimamente, ao menos.
E saímos, conversamos, e rimos, e dormimos "de conchinha", Como há tempos eu não fazia.
Apaixonante...
* * *
I wanna take you away
Let's escape into the music...
Don't stop the music; Rihanna

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Entre mortos e feridos

Eu tinha esquecido o quanto pode ser bom ter mãe por perto.
E quanto o conflito de gerações pode se agravar devido a uma distância física que teima em ser compensada de tempos em tempos.
É bom porque a comida está lá, posta, quando eu quero, com gosto de tempero caseiro.
Tem cheiro de roupa limpa e mais, passada.
Guarda-roupas organizado.
Carinho, cafuné.
Discussão.
Divergências de opinião.
Falta de tolerância, De ambas as partes, confesso.
O Rick falou que eu me precipitei em tirar férias nesse período. Só que me disse isso depois que eu tirei férias, depois de dois dias do caos instalado.
Ela tem uma personalidade forte e eu aprendi a desenvolver isso com ela. 
Daí que essa "força interior" de ambos os lados aliada a uma série de problemas não resolvidos resulta nessa crise de conflitos, de palavras não ditas, de discussões não terminadas, que se estende e desgasta.
E eu me afogo num silêncio ensurdecedor na minha mente. Um silêncio que não fala, mas escuta todas as minhas possíveis respostas.
* * *
E então eu exercito a minha melhor maneira anti-estresse. Cuido do meu jardim, com música: "Please don't stop the music" por exemplo. E faço exibição das minhas flores esperando borboletas...
* * *
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso chuva para florir...
Tocando em frente; Maria Bethânia

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Resoluto!!!

Muita gente teima em fazer resoluções de fim-de-ano e nem se dá ao trabalho de revê-las ao menos, de vez em quando. Eu, que não sou em nada diferente das demais pessoas, também as tenho. Poucas, bem verdade, mas tenho.
Estudos.
Nesse semestre vou fazer o tal curso preparatório pra ser promovido na empresa, já me matriculei. E no segundo semestre, retomo a faculdade que tive que trancar por causa do trabalho;
Malhação.
Decidi seriamente que este ano volto a malhar, encaro legal um plano de musculação e sigo à risca, na real;
Finanças.
Estabilizar, já consigo. Falta economizar, pelo menos 10% do salário a cada mês;
Respeito.
Fazer-me respeitar. No trabalho, ao menos;
Relacionamento.
Predispor-me a me apaixonar, estar mais receptivo.
P.S.:Enfim, essas resoluções são como a muda da foto do post. Ter cuidado e vê-las crescer. Sempre.
Essa última resolução tem me feito repensar certas atitudes, certas frases, certos lances do dia a dia, principalmente em locais de caça, como aquele tal site de pegação da NET.
E, com a bendita resolução. lembrei-me do poeta, que escreve pra cuidarmos do nosso jardim e as "borboletas" virão. Tenho realizado isso, sentido necessidade de estar um pouco mais comigo mesmo.
Em todo caso, e de todo modo, tenho conhecido uns caros e tem sido, no mínimo, interessante...