quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Mais um idiota?

Será  que estou me tornando um idiota insensível  ao longo  desses 13 anos de profissão ou apenas deixei de ser um mero tolo suscetível e crédulo?

Trabalhar com mulher é complicado, ainda mais quando a mulher em questão tem tendência a ludibriar os parceiros de escala de serviço.

Mediante isso, utilizei de hierarquia para convencer, através de meios lícitos, claro, essa mesma mulher a devolver o serviço que eu fui escalado no lugar dela.

Conhecedor da artimanha da condição feminina desta, não tive problema algum em, de certo modo, coagir para que a minha vontade, a qual eu considero justa, fosse acatada.

Dei à ela três opções, sendo a última, a assinatura de uma parte de ocorrência na qual anexaria todo o print da conversa pelo aplicativo de smartphone utilizado inicialmente.
Eu entendo as motivações dela mas, também sei que todos temos problemas. E eu não poderia ser penalizado no acordo prévio em virtude dos problemas pessoais de uma mulher com certa fama de trapacear quando seus interesses estão em risco.

Entendi perfeitamente que ela tem uma filha pequena, que a busca todos os dias na creche e tal, entretanto, definitivamente, esse não era um argumento o qual eu estivesse disposto a entender. Acrescido a isso ela só poderia, em virtude do compromisso com a filha, estar de serviço no primeiro horário, sendo liberada às 14h.

Ainda tive a consideração de desfazer a troca justamente no dia em que eu estaria de manhã num dia em que não haveria expediente onde trabalhamos.

Expostos e explicitados os fatos, retomo a reflexão inicial:

Será  que estou me tornando um idiota insensível  ao longo  desses 13 anos de profissão ou apenas deixei de ser um mero tolo suscetível e crédulo?

* * *

...O bonde São Januário leva mais um operário:
sou eu quem vou trabalhar...
O bonde São Januário; ATHAULFO ALVES