sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Farei falta?


Após o Carnaval, que nunca acaba na quarta-feira de cinzas quando se tem pela frente Monobloco ou Mulheres de Chico pra curtir no fim de semana pós folia de Momo, as resoluções de final-de-ano tornam-se cada dia mais prementes.

Embora eu não tenha feito nenhuma porque nunca as cumpro, os fatos se encarregam de listá-las:

1 - Definitivamente cuidar mais da minha saúde
Natação ao menos três vezes por semana nem que seja após o treino de musculação para relaxar.
Nutricionista para que a musculação gere resultados e para que eu me alimente melhor e não precise de suplementos no futuro.
Dermatologista porque as pessoas no trabalho após sete anos resolveram implicar com a minha barba.
Bom, psicólogos e psiquiatras devem entrar no item seguinte.

2 - Tentar ser alguém melhor, mais sociável.
Levar a ferro e fogo as medicações controladas das quais faço uso e não simplesmente seguir as prescrições quando acho que algo está dando errado.
A esse subitem inclua-se a psicoterapia.
Aprender a respeitar o outro, e a mim mesmo, aprender a pedir desculpa e a me desculpar comigo mesmo. 

3 - Ter mais educação.
Terminar de ler os livros que estão em minha cabeceira, pelo menos na volta do trabalho quando geralmente enfrento o trânsito.
Me dedicar mais seriamente a um pré-vestibular. De repente um teste vocacional sério pode ser de grande valia.
Aprender a dizer bom-dia, obrigado, até logo, disponha, olhando nos olhos das pessoas e não apenas por estúpidas e mecânicas convenções sociais.

4 - Não perder minha essência e aprender a fazer falta às pessoas.

5 - Lembrar que, infelizmente, a maior parte das resoluções depende de uma reeducação financeira.

(Será que preciso de um outro mochilão como no final de 2012?)

* * *

Logo mais a manhã já vem...
Serpente; PITTY

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Liberdade, ainda que tardia.

Ainda sobre o afastamento que doeu cerca de um mês e meio: Coincidência ou não, naquele espaço de tempo (incerteza do término - término - incerteza de um possível retorno), eu retomei a terapia. E já não era sem tempo.

Óbvio que a relação que tínhamos foi pauta absoluta nas primeiras sessões. Impossível ser diferente.

Voltamos no dia do aniversário da amiga, claro sob novas condições inerentes a uma nova fase de relação. E essa nova fase inicia-se com um final de semana em lua-de-mel em Sampa. Consegui mostrar a ele uma cidade rica culturalmente que ele não conhecia.

Eu tinha duas viagens marcadas nos meses seguintes, uma de volta à Sampa e outra à Foz do Iguaçu. Em nenhuma das duas ele poderia estar presente. E ele me culpou de estar levando vida de solteiro por conta disso. A de Sampa ele estranhou ser tão longa e a de Foz, alegou que eu não me despedi antes de viajar. Ele me culpava por ele não poder fazer parte dessas viagens. Mesmo que eu o tivesse convidado previamente, antes mesmo do primeiro término. 

Uma semana após eu ter voltado de Foz, tivemos uma dr que levou ao término. Somamos todas as pequenas diferenças, novas e antigas, ao fato de ele não ter mudado uma vírgula do acordado e ao fato de eu estar correndo risco constante e iminente de entrar na bolha novamente. E, como eu havia retomado minha vida de viagens e eventos com os amigos aos quais ele não fazia questão de participar (como deixou claro), terminamos.

Tem doído menos, vida que segue.

* * *
...Me libertei daquela vida vulgar
que eu levava estando junto à você...
Agora só falta você; RITA LEE