quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Fly away from here III

E como nem tudo é terrorismo nas viagens feitas a cada seis anos, lembrei-me de como eu era feliz e de certa forma inocente àquela época.
Época de Sakura Card Captors.
Parece bobeira mas eu adorava aquele desenho no melhor estilo mangá japonês misturado, é claro, com RPG.
Kerberosu (Kero) era o que eu mais gostava; esse bichinho alado de pelúcia, rebarbado como só ele conseguia ser. Reclamão e encantador, logo assume a forma do Leão Alado que todo guardião deve ser. Forte, altivo e misterioso! Algo como eu sabia ser...
Era também um tempo saudoso, tempo de escola onde tudo era, de certa forma, permitido.
Amores possíveis eram assim mesmo, possíveis.
E tudo de uma forma ou outra estava em minhas mãos porque eu podia, bem como eu sei que ainda posso.
* * *
...I gotta do what it takes
Because it's all in our hands...
Aerosmith

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Fly away from here II

Estou entre o inferno e o paraíso nessa viagem que eu decidi por fazer agora. Até mesmo porque se não fosse agora tão cedo sei que não a faria.
Ontem me diverti, zoei, curti mesmo, foi legal nos dias em que pude me sentar, conversar, depois dançar até que não houvessem mais forças ou ainda que as houvessem eu não pudesse porque o tempo acabou.
Nos dias seguintes dá-se conta de que, como me foi dito, eu amadureci, as pessoas não. E isso é chato porque você passa a ser tido como "aquele que quer estar sempre certo". E não é verdade.
Eu nunca tive porque não falar o que penso e agora que cresci e passei a enxergar à minha volta (principalmente a família, nessa viagem) o que penso ofende às vezes.
Ofende porque muitas das vezes é a verdade. A minha verdade, enquanto avaliação pessoal da problemática que as pessoas criam em torno daquilo que é óbvio, daquilo que tem solução simples.
E a priori, da personalidade dos indivíduos da família.
E, infelizmente, eu não posso mudar as pessoas...
* * *
...Ain't nothin' gonna change
If we stay around here...
Aerosmith

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Fly away from here

Lembrei da música do post esses dias e como ela fez a diferença em um momento crucial da minha vida. Há mais ou menos seis anos, no segundo semestre de 2001. Lembro do clip futurista do Aerosmith, em que o guitarrista ganha asas metálicas no final. E esse era meu sonho: ganhar asas e ir embora dali.
Nesse momento choro lembrando disso...
Era uma fase de incertezas mais que hoje, havia uma viagem marcada pra dezembro do mesmo ano que seria o verdadeiro fator de mudanças em minha vida e, embora eu soubesse que ela seria mais um passeio que uma mudança, no íntimo eu sabia que não era exatamente assim. Era uma mudança. Definitivamente era.
De ares, de vida, de planos, de futuro, de perspectivas futuras.
Hoje reconheço que foi o melhor que eu poderia ter feito. A melhor decisão a ser tomada na minha vida e que não haviam perdas a serem consideradas: eu só estaria ganhando com isso.
Dali em diante foram três meses difíceis como todos os primeiros três meses de mudanças significativas em meu viver realmente o são.
Namorei, estudei, passeei. vivi, e agora estou voltando.
Cheio de incertezas, mas de férias, o que ameniza a situação.
De lá escreverei, terei muito o que desabafar.
* * *
Gotta find a way
Yeah, I can't wait another day...
Aerosmith

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Que maravilha

Carnaval com chuva é um saco!
Não pelo carnaval em si, até mesmo porque a farra é garantida em qualquer situação, mas qualquer programação diferente que você queira fazer ao ar livre fica prejudicada.
Praia, campo, piscina...
Sem contar que se não for ao ar- livre, tem o deslocamento. Ao não ser, é claro, que você queira ficar em casa o carnaval inteiro.
Resta ficar largadão na net, caçando...
Solteiro, não-celibatário, virei essa noite na rede.
Meu amigo ficou preocupado, falou em vício. Eu acho que estava somente sem sono. Afinal fiz isso outras vezes há algum tempo e não me tornei nenhum viciado hoje em dia. Até mesmo porque se eu não tivesse como dormir hoje, aqui no trabalho, eu não teria ficado até de manhã na net.
E nem penso em perder minha vida social por conta disso.
O engraçado foi ele ter-me dito que eu não estava em estado terminal (risos), porém que era justamente assim que começava o vício, e não admitir era prova... (gargalhadas).
Sinceramente, o que vocês acham?
* * *
Lá fora está chovendo...
Toquinho