Hoje, reencontrei, de manhã cedo, antes do trabalho, um velho conhecido, amigo meu.
Quando eu era uma criança, esse amigo costumava dizer que eu era um garotinho lindo, que tinha grandes olhos castanhos e espertos, cachinhos de anjo moreno e bochechas gostosas de apertar.
Aos sete anos, o amigo me viu chorar e perguntou:
– Por que choras?
Inocente, não soube responder.
Aos doze, ele tratou-me indiferente. Era a Adolescência, cruel com suas palavras de mudança, desordem; e me transformava no “patinho feio” que ninguém queria beijar ou namorar.
Ele me dizia estranho.
Triste eu era e o amigo, escarnecendo-me, indagou:
– Por que és triste?
Infeliz, não me atrevi sequer a responder.
Adolescendo, àquela maneira torta, eu vi pessoas aproximarem porque eu tinha um riso forjado e uma segurança aparente tal que elas curtiam minha companhia.
Eu fingia e o amigo, curioso, inquiriu:
– Por que finges?
Mentindo, fingi não entender.
Eis que a Tempestade veio com suas palavras de frio, medo, solidão e incerteza. Os sinceros amigos preocupados se mostraram com minha ausência, minhas neuras, meu mundinho paralelo.
Sofrendo estava, e o amigo, preocupado, interrogou:
– Por que sofres?
Sofrendo, não tive forças pra responder.
A vida corre, o tempo escoa, mudanças ocorrem tais que um muro ergue-se à minha volta. Os demais tentam pulá-lo e se machucam.
Fechado eu era, e o amigo, intrigado, questionou:
– Por quem esperas e porque relutas?
Esperançoso, reservei-me o direito de não responder.
Renovada a força, olhei pra mim mesmo e finalmente gostei do que vi. Um homem feito me empenhei em melhorar. Algumas intervenções e o “patinho feio” se tornava um “Cisne Branco”.
Sorrindo estava e o amigo exclama:
– És risonho. Vejo em teus olhos e em teu corpo, suas feições são mais claras e o teu sorriso, sincero.
Empolgado, o Espelho, meu amigo, me pergunta:
– Que fizestes?
Ao que, satisfeito, eu respondo:
– Aprendi a ser feliz.
Quando eu era uma criança, esse amigo costumava dizer que eu era um garotinho lindo, que tinha grandes olhos castanhos e espertos, cachinhos de anjo moreno e bochechas gostosas de apertar.
Aos sete anos, o amigo me viu chorar e perguntou:
– Por que choras?
Inocente, não soube responder.
Aos doze, ele tratou-me indiferente. Era a Adolescência, cruel com suas palavras de mudança, desordem; e me transformava no “patinho feio” que ninguém queria beijar ou namorar.
Ele me dizia estranho.
Triste eu era e o amigo, escarnecendo-me, indagou:
– Por que és triste?
Infeliz, não me atrevi sequer a responder.
Adolescendo, àquela maneira torta, eu vi pessoas aproximarem porque eu tinha um riso forjado e uma segurança aparente tal que elas curtiam minha companhia.
Eu fingia e o amigo, curioso, inquiriu:
– Por que finges?
Mentindo, fingi não entender.
Eis que a Tempestade veio com suas palavras de frio, medo, solidão e incerteza. Os sinceros amigos preocupados se mostraram com minha ausência, minhas neuras, meu mundinho paralelo.
Sofrendo estava, e o amigo, preocupado, interrogou:
– Por que sofres?
Sofrendo, não tive forças pra responder.
A vida corre, o tempo escoa, mudanças ocorrem tais que um muro ergue-se à minha volta. Os demais tentam pulá-lo e se machucam.
Fechado eu era, e o amigo, intrigado, questionou:
– Por quem esperas e porque relutas?
Esperançoso, reservei-me o direito de não responder.
Renovada a força, olhei pra mim mesmo e finalmente gostei do que vi. Um homem feito me empenhei em melhorar. Algumas intervenções e o “patinho feio” se tornava um “Cisne Branco”.
Sorrindo estava e o amigo exclama:
– És risonho. Vejo em teus olhos e em teu corpo, suas feições são mais claras e o teu sorriso, sincero.
Empolgado, o Espelho, meu amigo, me pergunta:
– Que fizestes?
Ao que, satisfeito, eu respondo:
– Aprendi a ser feliz.
* * *
...No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer...
Resposta ao Tempo; Nana Caymmi
Que lindo!!
ResponderExcluirAprender a ser feliz é difícil, né? Muitas vezes demora uma vida inteira!
Abço ^^
tow todo arrepiado aqui
ResponderExcluirhehehe
Que bom seria se todos crescessem dessa maneira...
ResponderExcluirQue analogias legais... vivi isso também... foi bom ler.
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