segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Entre mortos e feridos

Eu tinha esquecido o quanto pode ser bom ter mãe por perto.
E quanto o conflito de gerações pode se agravar devido a uma distância física que teima em ser compensada de tempos em tempos.
É bom porque a comida está lá, posta, quando eu quero, com gosto de tempero caseiro.
Tem cheiro de roupa limpa e mais, passada.
Guarda-roupas organizado.
Carinho, cafuné.
Discussão.
Divergências de opinião.
Falta de tolerância, De ambas as partes, confesso.
O Rick falou que eu me precipitei em tirar férias nesse período. Só que me disse isso depois que eu tirei férias, depois de dois dias do caos instalado.
Ela tem uma personalidade forte e eu aprendi a desenvolver isso com ela. 
Daí que essa "força interior" de ambos os lados aliada a uma série de problemas não resolvidos resulta nessa crise de conflitos, de palavras não ditas, de discussões não terminadas, que se estende e desgasta.
E eu me afogo num silêncio ensurdecedor na minha mente. Um silêncio que não fala, mas escuta todas as minhas possíveis respostas.
* * *
E então eu exercito a minha melhor maneira anti-estresse. Cuido do meu jardim, com música: "Please don't stop the music" por exemplo. E faço exibição das minhas flores esperando borboletas...
* * *
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso chuva para florir...
Tocando em frente; Maria Bethânia

2 comentários:

  1. menino
    q a milênios eu não piso aqui
    nem sabia q vc tinha voltado a postar
    deixa eu repor seu link lá no meu blog


    =D

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