quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Qualquer coisa

... E naquela semi-permissão eu fui avançando.
Fiz a massagem completa nas costas.
A cada ponto novo senti que ele cedia de uma maneira inesperada. O meu pau, latejando, roçava na bunda dele, que mesmo com short, era linda de se ver empinada na posição de bruços.
A massagem prosseguiu, ele se virou de frente, e eu passei a fazê-la no tórax, branco e liso, olhando-o nos olhos.
Sempre.
O cheiro de hidratante se misturava ao de sexo, exalando um perfume novo que embriagava, seduzia e inspirava os mais íntimos desejos de dois homens em uma colchão de solteiro numa tarde quente de domingo. Cada toque dos dedos dele, agora massageando as minhas costas faziam arrepiar a alma.
O ato foi consumado dessa mesma maneira: sutil, pleno, perfeito, tendo seu ápice da maneira mais prazerosa que dois homens podem se permitir. Eu, entregue, não sabia fazer outra coisa senão ceder aos caprichos daquele homem que, naquela tarde, foi meu...

* * *
...Já qualquer coisa doida dentro mexe...

Caetano Veloso

2 comentários:

  1. Rapaz... não tinha como terminar de outra maneira, né?

    Bom, eu já li todos os outros posts anteriores... pena que terminou como terminou...

    Beijão!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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