domingo, 28 de julho de 2013

Mochileiro, eu?

Botei umas roupas na mochila e tracei um roteiro até a Córdoba Argentina, onde tenho amigos. Rick me zoa dizendo que foi um mochilinha. Eu não podia me dar ao luxo de não contar com certos imprevistos, então comprei todas as passagens do trajeto, exceto o trecho Chuí-Porto Alegre na volta.

Como primeira experiência achei ótimo. Não fiz o que mais queria: pegar uma carona num caminhão na beira da estrada. Com certeza o farei na próxima. Recebi até oferta de carona pela Internet de um pequeno empresário, motorista da região.

Bienal em Sampa - Rever amigos em Santos - Fazer novos em Floripa. Estar sozinho e ao mesmo tempo acompanhado foi simplesmente a melhor parte da viagem. Não me orgulho de certos fatos ocorridos, mas eles foram interessantes do modo que ocorreram.



No primeiro dia, tínhamos a obrigatoriedade de interagir ou então continuar o fim-de-semana sozinho. Logo na primeira tarde, estávamos na Praia da Joaquina, perto do Toca da Joaca. Natasha, a russa; Camilo e Santiago, colombianos; e Eu, o paraense de alma carioca. Logo ali percebemos o bom humor e algumas peculiaridades de cada um de nós. Num momento de ligeira epifania, me atrevo a dizer que éramos quatro crianças do mundo brincando de enterrar uma às outras na areia.

A comida daquela tarde seria pizza de caixinha, com baby vinho trazidos pela russa. Foi quando conhecemos Vera, a portuguesa; Jorge, o paulista e Sam, o australiano. Fomos a um forró na Casa de Noca, onde podemos nos certificar de que a russa tinha dois pés esquerdos, o paulista era um xavequeiro e onde nos divertimos muito. Ali, já alto de caipirinha e pilhado pelo Jorge eu atirei no Sam.

Aquele seria só o início de um final de semana único, de inteira catarse...

* * *

... E lá pras bandas quando ao noite aparece,
a lua cresce e eu penso em você...
Atrás do horizonte, SABINO DO ACORDEON

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