segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Como um anjo caído

A relação com o Beto começou de maneira leve, sutil e assim se manteve por um tempo.
Excetuando-se a DR do início, a relação fluía da melhor maneira possível.
Nem mesmo a perda da minha cam, que eu amava pela liberdade de registrar qualquer momento que eu quisesse na hora em que bem entendesse, havia me abalado.
Nada mais importava quando eu estava com ele.

Infelizmente não estou mais.
O “temos nos visto pouco” do último post virou “muito pouco, quase nada” e os ruídos na comunicação se tornaram estrondos. E é exatamente isso o que ocorreu: Falha na comunicação.
Sentamos no Vanilla Café da Av. Chile pra conversar a respeito. Não houve briga, discussão, atrito. Nada. Se houvesse, talvez fosse mais fácil pra mim.
O fato de não termos nos falado direito no decorrer daqueles quinze dias nos distanciou.
Sinto falta agora de tudo o que a gente não fez: não fomos de BH à VIX de trem. Não fizemos nosso tour cultural pelo centro do Rio. Não exploramos Santa Teresa ou o Ibirapuera. Não fomos a uma típica cantina paulistana.
Não comemoramos o namoro de um ano, de cinco anos, de dez anos. Tudo isso não existiu. E dói saber que nem vai. Embora eu confesse que queria. Muito.
Resta-me agora esperar que o tempo se encarregue de passar o mais breve possível até que possamos como ele mesmo me disse em um dos muitos torpedos:
Mais tarde, a gente pode ser amigos.

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