Eu queria estar apaixonado.
Muito.
Não foram poucas e eu também não parei pra contar as diversas vezes em que recorri a esse espaço que antes eu denominava de Meu Jardim pra falar que estava amando (seria a mando do capeta - como diria um amigo meu?).
O Flavinho sabe que eu não estou apaixonado.
Não estou enganando ninguém.
Mas até que ponto não estar apaixonado me incomoda?
Ele viajaria a trabalho pra Sampa e de lá, Argentina. Convidou-me e eu cheguei a cogitar a possibilidade, descartando-a ao avaliar meu orçamento e vendo que não seria possível. Até mesmo porque eu pretendia ir à Córdoba ainda esse ano. Não sei se vai rolar tal viagem, mas enfim...
Qual foi a minha surpresa quando a menos de uma semana de ele ira pra Sampa, ele ma liga e pergunta se eu quero ir.
Respondi que sim, iria se tivesse com o orçamento mais confortável.
Ele lembrou que tinha milhas e trocou 10 mil delas pra me levar pra Sampa com ele. Demais, não?
Os meus amigos disseram que de certa forma é uma maneira de ele demonstrar ainda que inconscientemente que quer algum compromisso. Muito embora ele me lembre - com relativa frequência - que não seja uma pessoa de relacionamentos. Será?
Raras vezes a música do post se encaixou tão bem.
* * *
When I give my heart
It will be completely...
When I fall in love; NAT KING KOLE